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Institucional

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Nossa História

     A Associação Brasileira de Engenheiros de Mineração - ABREMI é a nova denominação da Federação das Associações de Engenheiros de Minas (FAEMI). É uma sociedade civil sem fins lucrativos que congrega as associações estaduais de engenheiros de minas e agora congrega também todos os engenheiros de mineração e demais profissionais com interesse no setor mineral. A ABREMI tem a finalidade de compatibilizar os interesses e as aspirações da categoria com os demais segmentos da sociedade, além de prestar-lhes serviços relevantes e especializados, contribuído assim para o benefício de toda a nação e o bem comum.

     Fundada no dia 15 de abril de 1983, a ABREMI está registrada no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Brasília (DF), onde mantem sua sede.

     A entidade é a responsável pela organização do Congresso Brasileiro de Engenheiros de Mineração (COBREMI) e do Encontro Nacional de Engenheiros de Minas (ENGMINAS) e possui assento nas principais comissões ligadas ao setor mineral, meio ambiente e sistema CONFEA/Creas, em âmbito federal e estadual.

Atualmente, 15 associações estaduais de engenheiros de minas são reconhecidas pela ABREMI, espalhadas pelas cinco regiões do Brasil. Em dezembro de 2018 eram 5.000 os engenheiros de minas ativos no Sistema CONFEA/Creas, os quais foram responsáveis diretos por 4,5% do PIB e 25% das exportações brasileiras. Sem dúvida a categoria com maior contribuição profissional “per capita” para a riqueza nacional.

Nossa História

Diretoria atual

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Régis Wellausen Dias
Presidente
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Paulo Roberto Cabral de Melo
Vice-Presidente
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Maria Martha Magalhães Gameiro
Conselheira Fiscal
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Rodrigo Luiz do Carmo Souza
Conselheiro Fiscal
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Almir Pinto Lopes Menezes
Conselheiro Fiscal
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Lineu Azuaga Ayres da Silva
Diretor de Projetos Especiais
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Nilo Sergio Barnetche Schneider
Diretor de Legislação Profissional
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Ranieri de Araújo Pereira
Diretor de Certificações Profissionais
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Alexandre José Magalhães Baltar Filho
Diretor de Eventos e Fomento de Filiadas
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Newton Reis de Oliveira Luz
Diretor de Comunicações
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Luís Eduardo de Vasconcelos Chaves
Diretor de Associados
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Pedro Augusto Lemos de Souza
Diretor Financeiro
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João Augusto Hilário de Souza
Diretor de Certificações Industriais
Diretoria

Uma foto Histórica

Principal audiência da ABREMI com a SGM/MME, em 21/02/2017, então dirigida pelo Eng. Minas Vicente Lobo, na qual a ABREMI apresentou a proposta do reconhecimento da jazida como garantia real para a auto capitalização da mineração, hoje uma realidade através do Art. 43 do novo Regulamento do Código de Mineração. Na foto, da esquerda para a direita o Diretor do Departamento de Transformação Mineral, Eng. Minas José Luiz Amarante Araújo; o Presidente da ASSEMG, Eng. Minas João Augusto Hilário; o Conselheiro Fiscal da ABREMI, Eng. Minas Rodrigo Souza; o Diretor de Comunicações da ABREMI, Eng. Minas Renan Guimarães de Azevedo; o Conselheiro Fiscal da ABREMI, Eng. Minas Rubens Alves Garcia; o Vice-Presidente da ABREMI, Eng. Minas Paulo Roberto Cabral de Melo; o Diretor Financeiro e Administrativo da ABREMI, Eng. Minas Almir Pinto Lopez Menezes; o Sr. Secretário de Mineração, Geologia e Transformação Mineral, Eng. Minas Vicente Humberto Lôbo Cruz; o presidente da ABREMI, Eng. Minas Regis Wellausen Dias; o Diretor de Fomento a Consultores da ABREMI, Eng. Minas Ranieri de Araújo Pereira; o Assessor Sênior da SGM, Eng. Minas Samir Nahass; o Diretor Regional para MG da ABREMI, Eng. Minas Newton Reis de Oliveira Luz e; o Vice-Presidente “Honoris-Causa” da ABREMI, Eng. Minas Kleber Farias Pinto.

Galeria dos Ex-Presidentes

Galeria dos Ex-Presidentes

Documentação e Sede

Estatuto Vigente

Sede:

Ata da Eleição e Posse da Atual Diretoria

Logos Disponíveis

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Estatuto

Patrono da Categoria

Pedro Demóstenes Rache diplomou-se pela Escola de Minas de Ouro Preto em 1901 como Engenheiro de Minas, Metalurgista e Civil, tendo recebido um prêmio de viagem à Europa como mais brilhante aluno de sua turma  Fez parte da famosa Colônia Gaúcha que foi para Ouro Preto nos fins do século XIX com a finalidade de estudar ou na Escola de Minas, ou na Escola Livre de Direito ou na Escola de Farmácia, pois a fama da vida acadêmica da antiga capital de Minas Gerais atraía jovens de longínquos Estados brasileiros, como o Rio Grande do Sul.

                         A esse tempo, notícias enviadas para as terras gaúchas sobre a eficiência do ensino superior em Minas Gerais, principalmente na Escola de Minas de Ouro Preto, espalhavam-se pelo Estado e a afluência de estudantes dessa procedência passou a ser considerável . Nos idos de 1894 a nação brasileira sofria os horrores de uma moléstia implacável e que era a febre amarela e no Rio de Janeiro a situação era alarmante, a ponto de ninguém querer pôr em risco a vida de seus filhos mandando-os estudar na Capital da República . Ao contrário, as decantadas condições de Ouro Preto : cidade pequena, clima excelente, altitude de 1.000 metros, água pura e abundante, escolas de alto conceito e custo de vida barato, contribuíram para chamar ainda mais a atenção sobre a Capital Mineira . Muitos jovens acompanhados dos pais viajavam de navio até o Rio de Janeiro e daí embarcavam de trem para Ouro Preto e em razão desse interesse surgiram nessa cidade dezenas de novas Repúblicas e entre elas a Pilar 27 e a Bastilha abrigavam, exclusivamente, estudantes gaúchos. Assim, pela primeira vez no País uma pequena comunidade passou a mesclar costumes e tradições tão diversos como os mineiros, gaúchos, paulistas e cearenses .  Desta diversificação criou-se uma nova mentalidade, novos ideais, novo avanço nos movimentos estudantis que já se caracterizavam como força ponderável, inclusive na política .

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Engenheiro de Minas, Civil e Metalurgista Pedro Demóstenes Rache

                         Pedro Rache afirma em um dos seus livros que nunca pôde compreender a falta de informações mais detalhadas sobre Ouro Preto quando decidiu partir do Estado do Rio Grande do Sul, pois era uma cidade ótima, saudável, dotada de todos os elementos necessários ao conforto e bem estar . Era na realidade uma majestosa cidade, capital de importante Estado do Brasil, habitada por gente de esmerada educação, famílias da mais alta estirpe, ruas principais animadas de grande movimento, café, restaurantes, bares, hotéis, livrarias, lojas de fazenda e armazéns de especialidades. Enfim cidade igual às melhores do Brasil na época, embora edificada sobre ásperas serras e apertados vales. Tinha calçamento de paralelepípedos de granito de primeira qualidade e em muitos pontos enormes muros de arrimo e paredões, construídos com certa elegância e muita segurança.

                        Além disso, vários estudantes gaúchos cursavam a Escola de Farmácia, todos com famílias estabelecidas no Rio Grande do Sul como: Domingos Veríssimo (formou-se em 1899), Francisco Flores da Cunha (formou-se em 1885), Castelar Pinto, José Virgílio Martins e Otávio Duarte. A Escola de Direito tinha também abrigado em época recente Pereira da Cunha, Pelágio de Almeida e Francisco Piratinino de Almeida. Na Escola de Minas cursavam Serafim Terra no sexto ano (turma de 1896) e Geraldo da Costa Silveira no quarto (turma de 1898), ambos de Jaguarão, filhos de famílias distintas e muito conhecidas no sul.

                          Esse grupo de gaúchos teve o seu apogeu entre 1896 e 1900, contando com mais de cinquenta estudantes, entre eles Getúlio Vargas e seus irmãos Viriato Vargas e Protásio Vargas, Gastão Gomes ( turma de 1901 da Escola de Minas ), Veríssimo da Fonseca, João Vieira de Macedo, Elpenor Leivas, Randolfo de Carvalho, Pedro de Oliveira, Dorval Porto, Leonardo Colares, Júlio Azambuja,  Mário Álvaro Rache ( turma de 1901 da Escola de Minas ), Silvestre Guaíba Rache, Armando Barbedo, Baltazar Patrício do Bem., Francisco Carlos de Sá Dornelles, Francisco Faria, Marciano Cardoso Espínola, Rodolfo Simch, Joaquim Domingos Pereira Filho, Fernando Kaufman, Carlos Maximiliano, Antônio Mandes Dias Fernandes, José Luiz Ferreira, Armando Vitorino Prates, Manoel Hipólito Boleto, Sarmento Barata, Otacílio Pereira, Manoel Luiz Pereira da Cunha, Emídio R. Germano, Sinval de Sá e Silva ( turma de 1893 da Escola de Minas ) .

                            Esse imponente grupo de gaúchos, alguns de alma castilhista, composto por homens de valentia exuberante, habituados a conflitos e desordens, gerou em Ouro Preto uma desavença de natureza política que ocasionou a morte de um estudante de Direito, filho de conhecida e tradicional família Prado de São Paulo . Esse triste acontecimento, que teve lugar em 1897, fez com que a Colônia Gaúcha sofresse uma queda em seu prestígio, trazendo conseqüências danosas aos estudantes do Rio Grande do Sul que passaram a ser repudiados e tratados com hostilidade. Desgostosos com aquela situação muitos acabaram saindo de Ouro Preto, principalmente aqueles que não tinham ingressado nas escolas superiores, como aqueles da família Vargas.                

                            Embora em pequeno número, a Escola de Minas continuou ainda a receber estudantes gaúchos nos primeiros anos do século XIX e que mais tarde se tornaram engenheiros de prestígio como Albano de Azevedo e Souza ( turma de 1906), Francisco Antônio Lopes e Gil Guatimosin ( ambos da turma de 1913 ), Ernesto do Prado Seixas ( turma de 1915),  Américo René Giannetti ( turma de 1923 ) , Cid Rache (turma de 1929 ) e mais recentemente aquele que pode ser considerado um dos mais brilhantes Engenheiro de Minas do nosso País e grande defensor da nossa nobre profissão: Professor Joaquim Maia (turma de 1934 ), nascido na cidade do Rio Grande e recentemente falecido , a quem presto neste momento uma justa homenagem .

                            Pedro Demóstenes Rache nasceu na cidade Jaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul, em 10 de julho de 1879, falecendo no Rio de Janeiro, com 80 anos de idade, no dia 7 de novembro de 1959.  Era casado com a ouro-pretana de tradicional família de nome Iaiá Cabral. Foi professor catedrático da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, ministrando a cadeira de Mecânica Racional por muitos anos, tendo publicado um livro sobre essa importante matéria. Como político e amigo da família Vargas, foi eleito Deputado Classista em 1934, tendo exercido o cargo de Presidente da Câmara. Foi Diretor do Banco do Brasil e Membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças. Juntamente com Percival Farquhar ajudou a fundar a empresa Aços Especiais Itabira – ACESITA, em 1944. Quando exercia as funções de Inspetor do Serviço de Povoamento em Belo Horizonte, foi indicado pelo Ministério da Agricultura, em 1913, para visitar e dar parecer sobre a viabilidade da criação do Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, tendo apresentado relatório rigoroso sobre o assunto que gerou certa polêmica na época.

                        Escreveu vários livros, destacando-se: Lições de Mecânica Geral, Relatividade; O Problema Social-Econômico do Brasil ; Outros Homens de Minas ; Homens de Ouro Preto (Memórias de um Estudante) que, segundo ele próprio, nada mais é que um sincero depoimento pessoal sobre as virtudes de seus ilustres Mestres a quem deve em grande parte pelo desenvolvimento gradual do espírito e a formação progressiva do caráter, pois ainda jovem colocou-se espontaneamente sob sua desvelada inspiração. Esse livro, editado em 1954, é um dos mais completos versando assuntos históricos da Escola de Minas de Ouro Preto .

                            Era irmão de Mário Álvaro Rache, também diplomado pela Escola de Minas na turma de 1901 e que teve 4 filhos: Athos de Lemos Rache ( turma de 1925 da Escola de Minas), Porthos de Lemos Rache (turma de 1929 da Escola de Minas), Públio de Lemos Rache, prematuramente falecido em estranho acidente, quando cursava o terceiro ano da Escola de Minas e Dartagnã de Lemos Rache  diplomado engenheiro pela Escola de Belo Horizonte . Teve também uma filha de nome Íris, mãe de nosso colega geólogo José Rache Ferreira, e outra de nome Elza . Um outro irmão de Pedro Rache foi Silvestre Guaíba Rache, que embora tenha estudado em Ouro Preto, formou-se em Medicina na cidade do Rio de Janeiro.

                            Pedro Rache foi um dos fundadores e o primeiro Presidente do sistema CONFEA, que coordena as ações dos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura – os CREAS, sobressaindo-se como importante defensor das causas dos engenheiros por intermédio das entidades da classe.

                            A homenagem que a FAEMI – Federação das Associações dos Engenheiros de Minas do Brasil, está fazendo a Pedro Demóstenes Rache elegendo-o Patrono da Engenharia de Minas do nosso País é mais do que merecida e justa. A escolha do dia 10 de julho, dia do seu nascimento, como DIA DO ENGENHEIRO DE MINAS, representa uma decisão que marcará para sempre uma grande vitória e um marco indelével desse importante ramo da engenharia mineral, pois ficará registrado anualmente em calendário, e todos aqueles  profissionais que militam na nobre e difícil arte de minerar se sentirão orgulhosos de terem prestado ou ainda estarem prestando relevantes serviços à economia do nosso Pais.

 

Observação : Compilado pelo Engenheiro de Minas José Aloisio Paione

Patrono da Categoria

Posicionamentos da ABREMI

Nossa Posições Sobre Temas Significativos do Setor Mineral e Profissional.

 

Veja aqui as posições oficias da ABREMI sobre acontecimentos que envolvem os engenheiros de mineração.

Posições extraoficiais sobre temas diversos, especialmente relacionados à legislação profissional, também estão disponíveis na página “Teses Sobre a Legislação” da seção “Atribuições Profissionais”.

Posicionamentos
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