Até hoje sequer o termo "engenharia de minas" foi incluído à denominação da Câmara de Geologia do Crea-SP - CAGE, demonstrando a permanente intensão de dominação e não de harmonia Assim nasceu e se mantém até hoje a CAGE, onde fomos convidados a ser e permanecer minoria, apenas para dar validade legal a decisões contra nossa própria profissão.
Dentre diversas decisões que nos prejudicaram, a mais emblemática foi, sem dúvida, a aprovação da concessão de atribuições para "lavra" a todos os geólogos formados pela UNESP - Universidade Estadual Paulista - Campus Presidente Prudente. Coincidentemente um curso então coordenado por um dos membros da CAGE, que hoje lidera a principal entidade nacional dos geólogos. Ou seja: requerimento e aprovação em causa própria. Um flagrante desrespeito aos princípios do Código de Ética que rege todas as profissões do Sistema Confea-Creas e uma heresia jurídica, já que a jurisprudência consagrou que quem define as atribuições de uma profissão é a Lei que a regulamentou - e não uma inexpressiva e não representativa câmara de um conselho regional.
A ABREMI denunciou esta injustiça ao CONFEA, sabedora que a mesma CAGE seria ouvida. Não deu outra: depois de protelar ao máximo a tramitação, a maioria composta por não engenheiros manteve sua decisão, não acolhendo nossa denúncia. Agora a ABREMI requereu recurso ao Plenário do Crea-SP e está preparada para fazer valer os direitos do Engenheiro de Minas e o respeito às Leis do país.